Antes de mim
Antes de eu ser eu, já um milhão de coisas tinham sido, enquanto que outras eram pela primeira vez.
O majestoso Universo, em contínuo arrefecimento e expansão, viu a sua origem na colisão de biliões e biliões de partículas entre si, formando átomos, mais tarde estrelas e galáxias. A Via Láctea, filha do rei supremo, observou atentamente o milagre da génese da Terra, através da desagregação de matéria dum moinho frenético.Antes de eu ser célula, já as primeiras células se dividiam, dividiam e dividiam dando origem aos seres vivos primordiais que, graças a mecanismos evolutivos, desenvolveram-se em diferentes espécies, povoando o planeta Terra.
Antes de eu ser pessoa, já os primeiros indivíduos se reuniam, uns cantando e dançando, outros tentando estabelecer entre si alguma forma de diálogo, e infelizmente, tal como se observa ainda hoje, uns eram discriminados.
Ou seja, cada grupo de pessoas tem a sua cultura, a sua maneira de ser e agir. Não foi precisa uma Sandie para que todos estes fenómenos químicos, biológicos e sociais acontecessem. Não.
Mas talvez seja sim necessária uma Sandie, um Kelly, ou um professor Adérito, quem sabe, para, não mudar o passado, mas sim o futuro, ou até mesmo o presente; continuar as grandes obras, os grandes feitos de grandes personalidades que tinham uma visão, a visão de mudar o mundo, para melhor, a fim de quando colocada esta questão do “antes de mim”, a gerações futuras, estas possam falar e dizer apenas uma palavra: harmonia.
(Pergunto-me qual seria a resposta do Universo face ao tema “antes de mim”…)
Biografia - Gregor Mendel
Gregor Johann Mendel nasceu em Heinzendorf (que, naquela época, pertencia à Áustria, mas hoje faz parte da República Checa), a 22 de Junho de 1822, e morreu em Brno, Morávia (actual República Checa), a 6 de Janeiro de 1884. Filho de camponeses, cedo se apaixonou pelo estudo das plantas. Em 1843 entrou para o convento de Brno, da Ordem dos Agostinianos, e em 1847 entrou na Universidade de Viena, onde estudou física e ciências naturais. Ao ingressar a vida religiosa, substituiu o seu nome de baptismo (Johann) por Gregor.
Nos jardins do convento, iniciou, em 1856, experiências sobre a hibridação de ervilhas-de-cheiro, que continuou durante dez anos. Foi a partir desta experiência que Mendel estabeleceu leis (as leis de Mendel) que regem a hereditariedade. Criou um sistema para contagem dos híbridos resultantes do cruzamento das plantas e, tomando por base a altura dos vegetais e a cor das sementes e das flores, formulou estas leis relativas à hereditariedade dos caracteres dominantes e recessivos.
Mendel publicou o resultado das suas pesquisas nos trabalhos Experiências sobre híbridos das plantas, de 1865, e Alguns híbridos do Hieracium obtidos por fecundação artificial, de 1869. Esses trabalhos foram apresentados à Sociedade de Ciências Naturais de Brno, mas não receberam nenhuma atenção.
A indiferença dos contemporâneos é explicada, em parte, pelo carácter insólito do pensamento desse padre, que poderia parecer pouco biológico na época. Desencorajado, suspendeu a sua actividade científica quando foi nomeado reitor do convento.
Os seus trabalhos ficaram esquecidos durante longo tempo. Nem mesmo Darwin tomou conhecimento das leis de Mendel. Em 1900, contudo, os botânicos Erich Tschermak (austríaco), Hugo De Vries (holandês) e Carl Correns (alemão) chegaram a resultados semelhantes, trabalhando independentemente, mas tendo como ponto de partida ou de chegada as conclusões de Mendel.
Os seus trabalhos ficaram esquecidos durante longo tempo. Nem mesmo Darwin tomou conhecimento das leis de Mendel. Em 1900, contudo, os botânicos Erich Tschermak (austríaco), Hugo De Vries (holandês) e Carl Correns (alemão) chegaram a resultados semelhantes, trabalhando independentemente, mas tendo como ponto de partida ou de chegada as conclusões de Mendel.
Tschermak descobriu essas leis ao estudar os híbridos dos cereais. Quanto a De Vries, propôs uma teoria sobre o crescimento e a evolução das plantas, desenterrando, então, as leis do padre agostiniano. Correns, por sua vez, descobriu os genes alelos depois de ter estudado Mendel.
A partir daí, a obra de Johann Mendel influenciou profundamente a fisiologia, a bioquímica, a medicina, a agricultura e as ciências sociais. Para o biólogo e escritor francês Jean Rostand, as ideias de Mendel representam "uma obra-prima da experimentação e da lógica".
Biografia - Charles Darwin
Charles Darwin nasceu na casa da sua família em Shrewsbury, Shropshire, Inglaterra, a 12 de Fevereiro de 1809. Ele foi o quinto dos seis filhos do médico Robert Darwin e sua esposa Susannah Darwin. Esta morreu quando ele tinha apenas oito anos. No ano seguinte, em 1818, Darwin foi enviado para a escola Shrewsbury. Ali, ele só se interessava em coleccionar minerais, insectos e ovos de pássaros, caça, cães e ratos.
Em 1825, depois de passar o verão como médico aprendiz ajudando o pai no tratamento dos pobres de Shropshire, Darwin foi estudar medicina na Universidade de Edimburgo. Contudo, a sua aversão à brutalidade da cirurgia da época levou-o a negligenciar os seus estudos médicos. Na universidade, ele aprendeu taxidermia com John Edmonstone, um ex-escravo negro, que lhe contava muitas histórias interessantes sobre as florestas tropicais na América do Sul. No segundo ano, Darwin tornou-se um activo participante de sociedades estudantis para naturalistas. Durante esta época, ele foi pupilo de Robert Edmund Grant, um pioneiro no desenvolvimento das teorias de Jean-Baptiste Lamarck e do seu avô Erasmus Darwin sobre a evolução de características adquiridas. Tomou parte das investigações de Grant a respeito do ciclo de vida de animais marinhos. Tais investigações contribuíram para a formulação da teoria de que todos os animais possuem órgãos idênticos e diferem apenas em complexidade. No curso de história natural de Robert Jameson, ele aprendeu geologia estratigráfica. Mais tarde, foi treinado na classificação de plantas enquanto ajudava nos trabalhos com as grandes colecções do Museu da Universidade de Edimburgo.
Em 1827, o seu pai, decepcionado com a falta de interesse de Darwin pela medicina, matriculou-o num curso de Artes na Universidade de Cambridge para que ele se tornasse um clérigo. Nesta época, eles tinham uma renda que lhes permitia uma vida confortável e muitos eram naturalistas uma vez que, para eles, "explorar as maravilhas da criação de Deus" era uma das suas obrigações. Em Cambridge, entretanto, Darwin preferia cavalgar a estudar. Passava muito do seu tempo coleccionando besouros com o seu primo William Darwin Fox. Este apresentou-o ao reverendo Henslow, professor de botânica e especialista em besouros que, mais tarde, viria a tornar-se o seu tutor. Darwin ingressou no curso de história natural de Henslow e se tornou um dos seus alunos favoritos. Durante este período, Darwin interessou-se pelas ideias de William Paley, em particular, a noção de projecto divino na natureza.
Seguindo os conselhos e exemplo de Henslow, não se apressou em ser ordenado. Inspirado pela narrativa de Alexander von Humboldt, ele planejou juntar-se a alguns colegas e visitar a Tenerife para estudar história natural dos trópicos. Como preparação, Darwin ingressou no curso de Geologia do reverendo Sedgwick, um forte proponente da teoria de projecto divino, e viajou com ele como um assistente no mapeamento estratigráfico no País de Gales. Contudo, os seus planos de viagem à Ilha da Madeira foram subitamente desfeitos ao receber uma carta que lhe informava a morte de um dos seus prováveis colegas de viagem. Outra carta, entretanto, recebida ao retornar para casa, o colocaria novamente em viagem. Henslow havia recomendado que Darwin fosse o acompanhante de Robert FitzRoy, capitão do barco inglês HMS Beagle, numa expedição de dois anos que deveria mapear a costa da América do Sul. Isto dar-lhe-ia a oportunidade de desenvolver a sua carreira como naturalista. Esta viria a tornar-se uma expedição de quase cinco anos que possuiria um profundo impacto em muitas áreas da Ciência.
Biografia - Paul Broca
Paul Pierre Broca (1824 - 1880) foi um cientista, médico, anatomista e antropólogo francês.
Aos 17 anos entrou na escola médica e obteve o seu diploma aos 20, idade com que os seus contemporâneos estavam apenas a começar os seus estudos médicos.
Broca estudou medicina em Paris, logo se tornou professor de Patologia cirúrgica da Universidade de Paris e um renomado pesquisador médico em diversas áreas. Mas o que lhe confere o seu lugar na história da medicina é a sua descoberta do "centro de uso da palavra" no cérebro (agora conhecida como a área de Broca), na região do lobo frontal. Esta descoberta é fruto dos seus estudos sobre os cérebros dos pacientes com afasia (incapacidade para falar), particularmente o cérebro do seu primeiro paciente no Hospital Bicêtre, Leborgne, apelidado de "Tan", devido à sua incapacidade de falar claramente qualquer outra expressão além de "tan". Em 1861, através de necrópsia, Broca determinou que Tan tinha uma lesão provocada pela sífilis no hemisfério cerebral esquerdo. Esta lesão cobria-lhe a área do cérebro importante para a produção da fala.
Broca é também um pioneiro em antropologia física. Fundou a Sociedade antropológica, em 1859, a Revue d'Anthropologie em 1872, e da Escola de Antropologia, em Paris, em 1876. Outra área em que trabalhou foi a anatomia comparativa dos primatas. Ele descreveu pela primeira vez trepanações que remontam ao Neolítico. Era muito interessado nas relações entre a anatomia do crânio e do cérebro e as habilidades mentais e inteligência.
Biografia - Karl Wernicke
Karl Wernicke (1848 - 1905) era médico, anatomista, psiquiatra e neuropatologista.
Pouco tempo após Paul Broca ter publicado as suas pesquisas acerca de problemas na linguagem causados por lesões ao que hoje é conhecido como área de Broca no cérebro, Wernicke passou a pesquisar os efeitos do traumatismo craniano na linguagem. Wernicke concluiu que nem todos os défictis de linguagem eram resultado de danos à área de Broca. Notou que lesões na região posterior esquerda do giro temporal superior resultavam em déficits na compreensão da linguagem. Esta região é hoje chamada de área de Wernicke e a síndrome associada é denominada afasia de Wernicke
Biografia - Burrhus Skinner
No dia 20 de Março de 1904, nasceu o célebre investigador Burrhus Frederic Skinner em Susquehanna, Pensilvânia, onde esteve até ir estudar para o colégio. A sua infância decorreu num ambiente estável e com muito afecto. Skinner gostava da escola e gostava de construir objectos como carrinhos, carrosséis e modelos de aviões (entre outros).
Skinner ainda demonstrava gosto pelo comportamento dos animais, efectuando muita pesquisa sobre esta área.
Obteve uma formação académica em inglês, sendo prestigiado com a chave simbólica da Phi Beta Kappa e querendo ainda ser escritor. Em mais novo, criou poemas e histórias. Dois anos após a sua formação, Skinner dedicou-se à escrita mas não obteve sucesso nesta área.
Após a leitura dos trabalhos dos investigadores John B. Watson e Ivan Pavlov, Skinner optou em canalizar o seu interesse para um plano mais científico. Assim, no ano de 1928, inscreveu-se na pós-graduação de psicologia na Universidade de Harvard, embora nunca tivesse estudado psicologia anteriormente. Completou o doutoramento três anos depois, tendo dado o tema da sua dissertação, uma ideia de que um reflexo corresponde a uma correlação entre um estímulo e uma resposta (E-R).
Após a conclusão de diversos pós-doutorados, Skinner seguiu a via da docência na Universidade de Minnesota durante 9 anos, entre 1936 e 1945, e na Universidade de Indiana durante dois anos, entre 1945 e 1947. Neste ultimo ano, voltou a Harvard. No seu livro, datado de 1938 e intitulado como “O Comportamento dos Organismos”, Skinner apresenta os aspectos principais da sua teoria. Cinco décadas depois, esse livro foi descrito como “um dos poucos livros que mudaram a face da psicologia moderna”, sendo ainda muito referenciado e utilizado. O seu livro de 1953 - “Ciência e Comportamento Humano”, constitui, para a Psicologia Behavorista, um manual básico de grande importância.
A actividade de Skinner prolongou-se até ao momento final da sua vida, (aos 86 anos), tendo começado aos 26 anos de idade. Numa fase final de vida, criou, em casa, a célebre “caixa de Skinner”, um ambiente controlado que proporcionava o reforço positivo.
Aos sessenta e oito anos de vida, redigiu o artigo “Auto-Administração Intelectual na Velhice”, no qual relatou as suas próprias vivências na qualidade de estudo de caso, demonstrando aspectos como por exemplo, a importância do cérebro trabalhar menos tempo a cada dia, com períodos de descanso, no sentido do individuo aprender melhor a lidar e gerir a memória que começou a dar sinais de dificuldades nomeadamente com a redução das capacidades intelectuais na velhice.
Skinner faleceu a 18 de Agosto de 1990, como doente terminal com leucemia. Este memorável autor ficou conhecido e reconhecido por ter explorado tão intensamente a questão da possibilidade de controlar e moldar o comportamento humano.
Biografia - Ivan Pavlov
Nascido a 26 de Setembro de 1849, em Riazan, o fisiologista e médico russo Ivan Petrovitch Pavlov constitui o autor da Teoria dos Reflexos Condicionados. Estudou química e fisiologia na Universidade de São Petersburgo, graduando-se no ano de 1879 pela Academia de Cirurgia e Medicina. O seu estágio ocorreu na Alemanha com os fisiologistas Karl Ludwig e Rudolf Heidenhain.
Em 1890, em São Petersburgo, Pavlov foi consagrado na qualidade de catedrático de farmacologia na Academia Militar de Medicina. Um ano depois, funda o Instituto Experimental de Medicina, que foi o primeiro departamento de cirurgia existente incorporado num laboratório de fisiologia.
O ano de 1903 ficou marcado pela sua exposição, no congresso mundial de medicina realizado em Madrid, da teoria dos reflexos físicos despertados de modo artificial ou condicionados a partir dos estudos da salivação de um cão, induzida por estímulos externos.
O Prémio Nobel de Fisiologia e Medicina foi uma das conquistas deste autor, em 1904. Tomando como ponto de partida, a teoria da evolução das espécies de Darwin, em 1909, decide explorar a modificação dos reflexos condicionados ou aprendidos em reflexos incondicionados ou hereditários.
A 27 de Fevereiro de 1936, Pavlov morre em São Petersburgo, então Leningrado.
Biografia - Albert Bandura
O nascimento do famoso Albert Bandura ocorreu numa pequena cidade situada no Canadá. Após a sua formação académica, começou por prestar serviços na área da construção civil em Yukon, mais concretamente tapando buracos numa estrada do Alasca.
Encontrando-se por entre várias personalidades curiosas, muitas das tendo probleas com a justiça, Bandura desenvolveu velozmente uma grande admiração pelo domínio psicopatologia do dia-a-dia.
Em 1952, Bandura alcançou o grau de Ph. D. pela Iowa University, tendo ainda leccionado na Stanford University. No início da década de 1960, propôs uma versão de behaviorismo que inicialmente definira como sociobehaviorismo, mas posteriormente chamou de abordagem cognitiva social.
Biografia - António Damásio
António Damásio (25 de Fevereiro de 1944) é um médico neurologista, neurocientista português que trabalha no estudo do cérebro e das emoções humanas. Actualmente é professor na University of Southern California. Entre 1996 e 2005, Damásio trabalhou no hospital da University of Iowa.
Licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde veio também a doutorar-se. Após uma estadia no Centro de Investigação da Aphasia de Boston (EUA), regressou ao Departamento de Neurologia do Hospital Universitário de Lisboa.
Publicou o seu primeiro livro: O Erro de Descartes - Emoção, Razão e Cérebro Humano. Também escreveu "Ao encontro de Espinosa". Recebeu, entre muitos outros prémios, o Prémio Pessoa e o Prémio Príncipe das Astúrias de Investigação Científica e Técnica em Junho de 2005.
Estudioso de neurobiologia do comportamento humano e investigador das áreas cerebrais responsáveis pela tomada de decisões e conduta, observou o comportamento em centenas de doentes com lesões no córtex pré-frontal, permitindo concluir que, embora a capacidade intelectual se mantivesse intacta, esses doentes apresentavam mudanças constantes no comportamento social e incapacidade de estabelecer e respeitar regras sociais.
Os seus estudos debruçam-se sobre a área designada por ciência cognitiva, e têm sido decisivos para o conhecimento das bases cerebrais da linguagem e da memória.
Biografia - Paul MacLean
Paul D. MacLean (1 de maio de 1913 - 26 de dezembro de 2007) foi um médico americano e neurocientista que deu contribuições importantes nas áreas de fisiologia, psiquiatria e de investigação do cérebro através de seu trabalho na Faculdade de Medicina de Yale e do Instituto Nacional de Saúde Mental . A teoria triúnica de MacLean propôs que o cérebro humano era, na realidade, constituido por três cérebros: o reptiliano, o límbico e o neocórtex.
Ele recebeu o seu bacharlato na Universidade de Yale em 1935, destinando-se a estudar filosofia em Edimburgo, Escócia, mas depois de uma doença na família, passou um ano a concluir o trabalho de pré-médico em Edimburgo.
Acabou por falecer em Potomac, Maryland, em Dezembro de 2007.
Biografia - Craig Venter
J. Craig Venter é um dos principais cientistas do século XXI devido às suas contribuições visionárias na pesquisa genómica. Ele é o fundador e presidente da J. Craig Venter Institute e do J. Craig Venter Science Foundation. O Instituto Venter conduz a investigação básica dos avanços da ciência genómica, especializada em sequenciamento de genoma, e explora as implicações éticas e políticas de descobertas genómicas e adiantamentos.
Principais realizações:
• Em 1992, ele fundou o Instituto de Pesquisa Genomica. Lá, ele e sua equipa descodificaram o genoma do primeiro organismo vivo, a bactéria Haemophilus influenzae, pioneiro da técnica de espingarda nova do genoma.
• Em 1998, Venter foi o primeiro presidente da Celera Genomics para sequenciar o genoma humano utilizando a técnica de shotgun do genoma, novos algoritmos matemáticos e de novas máquinas de sequenciamento de DNA.
• A sequência completa do genoma humano foi publicada em Fevereiro de 2001 na revista Science. Além do genoma humano, Venter e a sua equipa na Celera sequenciaram o genoma da mosca da fruta e do rato.
• Em 2003, Venter iniciou uma expedição global de obtenção e estudo de micróbios de ambientes que vão desde os oceanos para os centros urbanos.
A pesquisa do Instituto Venter reflete os interesses do próprio no avanço da ciência genómica. Os principais focos de pesquisa incluem medicina genómica humana, ambiental e genómica evolutiva, produção de energia biológica, biologia sintética e a genómica e intersecção entre a política ambiental e energética.
Investigação - Rui Costa
O principal investigador no Programa de Neurociências da Fundação Champalimaud, o neurocientista Rui Costa, foi abastecido com uma bolsa de 1,6 milhões de euros com o objectivo de, num prazo de cinco anos, tentar encontrar as discrepâncias cerebrais, a nível molecular, entre as acções executadas por rotina ou compulsividade e as acções novas.
Com este trabalho, Rui Costa ambiciona empregar ferramentas moleculares, de circuito, para explorar quais as partes do cérebro, as moléculas, os receptores que se encontram relacionados nas acções intencionais e nas de rotina. No sentido de explicitar melhor o propósito da investigação, Rui Costa explicou que "Sempre que iniciamos uma nova acção, por exemplo, conduzir de casa para o trabalho, quando fazemos o caminho pela primeira vez, temos de prestar atenção; mas já com o tempo, autonomizamos a viagem e acabamos por cair na rotina e não precisamos de fazer tanto esforço”.
Em termos de propósitos futuros, o investigador espera e ambiciona que este estudo poderá auxiliar um apoio quer no domínio da neurociência (funcionamento cerebral, etc…), quer no domínio das perturbações de cariz neurológico e psiquiátrico, nas quais os sujeitos têm dificuldades em estabelecer tarefas fixas (rotinas), ou pelo contrario, “vícios” (comportamentos de adição ou Perturbação Obsessiva Compulsiva (POC) por exemplo).
A importância de explorar as áreas cerebrais associadas ao controlo da capacidade de efectuar acções nunca antes efectuadas, e à capacidade de automatizar uma acção já antes realizada mas de um modo diferente ou novo, torna-se o foco central deste estudo. Num plano mais abrangente, não se pode deixar de referir o aspecto positivo que este trabalho acarreta para as instituições portuguesas e para Portugal, tendo em conta o valor da investigação científica em todo o mundo.
Relatório - Menino Selvagem
Na cidade de Paris, em meados do século dezanove, o médico Jean-Jacques Gaspar Itard, levou para a sua residência (com autorização judicial), um menino com a aparência de uma criança de seis a oito anos de idade, capturado no mato, onde teria sido abandonado ainda recém-nascido, que andava como um quadrúpede, surdo e mudo, com órgãos pouco flexíveis e a sensibilidade embotada, e posturas animalescas. A criança não se interessava por nada e a sua expressão facial não apresentava nem transmitia qualquer tipo de sensibilidade. Ou seja, quando foi encontrado, toda a sua existência se restringia a uma vida meramente animal.
Pensa-se que o menino selvagem tenha sido abandonado no bosque quando tinha quatro ou cinco anos (altura da vida em que o cérebro possui mais plasticidade, havendo uma maior facilidade de aprendizagem, socialização e interiorização dos comportamentos característicos da cultura). Nessa altura já deveria ter conhecimentos de algumas ideias e palavras, visto que este período coincidiria com o começo da sua educação. Contudo, há quem pense que tudo isso se lhe teria apagada da memória devido a aproximadamente sete anos de isolamento.
Ao decidir cuidar de Victor, o médico trataria de educá-lo, tendo o tornado objecto de investigações científicas, tendo em conta que o menino não possuía qualquer tipo de noções sociais. Durante três anos, o médico Itard observou cuidadosamente Victor no meio social onde se encontrava agora uma vez recolhido para a residência.
A tentativa de integração do menino selvagem no mundo social não foi fácil, pois não estando habituado a não se encontrar regido e restringido por normas e deveres morais, teve vontade de voltar para o bosque, o que se confirmou pela sua tentativa inicial de fuga.
Durante o processo de aprendizagem facultado por Itard, o menino aprendeu a pronunciar o “ô”, tendo o seu nome Victor decorrido desta aprendizagem e o seu sobrenome d’Aveyron, decorrido região onde fora encontrado abandonado. Esta pronúncia do “ô” foi uma grande evolução tendo em consideração o seu estado inicial. O menino também pronunciar a palavra “lait” (leite em francês) e até mesmo escrevê-la.
Ainda conseguiu aprender também a desenvolver afectividade, tornar-se sensível às temperaturas extremas, tendo espirrado e chorado pela primeira vez. Notou-se uma relação entre a evolução do afecto e da aprendizagem, ou seja, consoante a afectividade foi evoluindo e melhorando entre Victor, Itard ou a Mme. Guérin (empregada do médico Itard), a aprendizagem ia-se tornando-a mais fácil.
Conclusivamente é possível resumir que a educação de Victor teve um desenvolvimento lento e ficou incompleta. A sensibilidade do sistema auditivo foi um dos factores que mais dificultou o processo de aprendizagem. O seu prazer pela liberdade dos campos foi insignificante em comparação à sua indiferença e desinteresse pelos aspectos positivos da vida em sociedade. De facto, o lado afectivo foi aquele que mais sobressaiu nesta experiência, pois, Victor mostrou-se reconhecido pelos cuidados proporcionados, além de demonstrar agrado quando fazia as coisas de forma correcta, sentindo vergonha quando errava arrependendo-se se das suas irritações.
Experiência de Skinner
Ao estudar o comportamento e o processo de aprendizagem, Skinner (1938) propôs o Condicionamento Operante, que se refere basicamente a um tipo de resposta voluntária, escolhida conforme os resultados constatados e verificados, ou seja, envolve a aprendizagem entre uma resposta e as suas consequências.
Em 1940 criou uma caixa (conhecida por caixa de Skinner) equipada com uma alavanca que, se for pressionada, liberta alimento. Esta experiência retrata o reforço positivo, que corresponde à obtenção de alimento pelo animal a título de recompensa. Além disso, o comportamento pode ser gradualmente modificado ou modelado até aparecerem novas repostas que usualmente não faziam parte do repertório comportamental do rato. Êxito nesses esforços levou Skinner a acreditar que as leis de aprendizagem se aplicam a todos os organismos. Deste modo, concluiu que os condicionamentos operantes não são oriundos de estímulos específicos mas sim de diversos comportamentos como o reforço positivo (em que o estimulo atractivo serviria para manter ou fortalecer a resposta) e o reforço negativo (quando um estímulo desagradável segue ao comportamento, o qual o ser tenta evitar). Assim, para Skinner, um comportamento manifestado por um organismo pode ser caracterizado à luz de efeitos observáveis no meio ambiente.
Experiência - Pequeno Albert
Numa época em que os processos mentais subjectivos eram de principal destaque na Psicologia, um psicólogo nos Estados Unidos, com o nome John B. Watson, tal como Pavlov, discordava desta perspectiva subjectiva. Este behaviorista preferia defender que o objectivo da Psicologia era prever e controlar o comportamento do indivíduo, resultante do condicionamento e da aprendizagem através das experiências pessoais e do meio ambiente. Para Watson, o reflexo condicionado poderia ser muito útil para estudar e explicar o comportamento humano, acreditando na base das nossas respostas psicológicas poderíamos também encontrar o condicionamento clássico, além de ainda postular que os princípios gerais da aprendizagem são aplicáveis a todas as espécies. Na experiência desenvolvida por Watson (1920), em conjunto com Rosalie Rayner, foi verificada uma generalização dos estímulos, em que através de um estímulo neutro (rato branco) associado a um estímulo desagradável (ruído forte), a emoção de medo (enquanto resposta condicionada) no bebe Albert de 11 meses), foi generalizada a todos estímulos com formas semelhantes (bola de algodão branca, coelho de peluche branco, etc.)
Em 1920, John Watson e sua aluna de doutorado, Rosalie Rayner, na Universidade John Hopkins, levaram a cabo a famosa experiência do Pequeno Albert.
Este trabalho que demonstrou uma evidência empírica do condicionamento clássico, assentou nos seguintes passos. Inicialmente Watson e Rayner fizeram com que o bebé Albert (de 9 meses de idade) fosse estimulado ou exposto de modo breve a um rato branco, um coelho, um cachorro, um macaco, máscaras com e sem cabelo, chumaços de algodão, entre outros, ou seja, estímulos de cor branca. Nesta primeira fase de experiência não foi verificada nenhuma reacção de medo por parte do pequeno Albert.
Posteriormente, Watson fez com que o bebé fosse exposto a um som alto, originado (atrás da cabeça do bebé) pelo bater de um martelo numa barra de ferro, sendo ao mesmo tempo apresentado o rato. Inicialmente, de modo a distrair-se desse som desagradável, Albert aplicava seu dedo direito na boca, não tendo sido, contudo, verificada nesta fase, nenhuma estratégia de defesa.
Após a repetição destes estímulos, e no sentido de tentar constatar alguma forma de estratégia de defesa, constatou-se que Albert começou a chorar na presença do desagradável som. Uma semana depois, foi de novo exposto ao rato (mas sem o som) e observou-se que também chorou. Cinco dias depois, foi verificada a mesma resposta (choro) mediante a apresentação de um cachorro, de um coelho e até de uma máscara Pai Natal (que eram tal como o rato de cor branca). Esta mesma resposta aos estímulos que continham pontos de associação nomeadamente a cor, permitiu verificar o processo de aprendizagem ocorrido por força de associação de estímulo, levando à mesma resposta.
Note-se que, pelo facto do objecto da experiência ser um ser humano, Watson foi alvo de numerosas críticas, principalmente incidentes no domínio da ética. Mais precisamente, por recorrer a um sujeito experimental que não tinha consciência da experiência da qual era alvo, não tendo sido também, executada num momento posterior nenhuma técnica comportamental para remover o condicionamento aprendido e incutido
Experiência de Pavlov
O condicionamento clássico relaciona-se com a a linha de pensamento do Behaviorismo de John B. Watson, Ivan Pavlov e Burrhus Frederic Skinner. Este remete para um processo que explicita a raiz e a transformação de certos comportamentos devido à equação do sistema nervoso central - estímulo-resposta (E-R).
Como exemplo disso temos a célebre experiência do fisiólogo russo Ivan Pavlov que levou ao condicionamento clássico. O estudo incidiu basicamente sobre a acção de enzimas no estômago dos animais, mais concretamente, através da salivação (R) que surgia nos cães sem a presença do alimento (E).
De certo, os cães possuem o mecanismo fisiológico natural de salivar quando se encontram perante alimento, e é nesta correlação entre o estímulo incondicionado (alimento) e a resposta incondicionado (salivação) que reside o conceito de reflexo incondicionado determinado pelo cientista Pavlov. Um outro conceito definido pelo autor prende-se com a questão do estímulo neutro, que se associa ao estímulo que não estimula qualquer tipo de resposta (por exemplo, o som da campainha).
Deste modo, a experiência de Pavlov assentou na associação entre um estímulo não condicionado (alimento) mediante a exibição de um estímulo neutro (som de uma campainha).
No que diz respeito a resultados, a experiência permitiu averiguar que após a repetição desta associação de estímulos, o animal incorporou a aprendizagem de salivar mediante a apresentação do estímulo que antes não provocava qualquer resposta mesmo na ausência do estímulo incondicionado. Por conseguinte, esta aprendizagem comportamental constituíra o que se denomina por resposta condicionada (ou fruto de aprendizagem).
Experiência - Bobo Doll
O psicólogo canadiano Albert Bandura (1925-presente) estabelece-se como o criador da teoria cognitivo-social, assim como um dos que mais exploraram os processos da aprendizagem social. De facto, as teorias de aprendizagem social encontram raiz na corrente behaviorista, concordando no que diz respeito à crença de que as consequências do comportamento influenciam a repetição do mesmo. Contudo, estas correntes divergem no que toca à ideia de que o comportamento seria influenciado por processos cognitivos não directamente observáveis, como expectativas, pensamentos e crenças.
Este autor postula que os seres humanos aprendem a observar, nomeadamente, os outros, ou seja, a observação de modelos exteriores (pessoas, livros, entre outros). Nesta perspectiva, esta observação favoreceria e seria mais eficaz do ponto de vista da aprendizagem do que se esse comportamento tivesse de sido ensinado directamente pela fonte.
No sentido de verificar estas ideias, Bandura realizou observações experimentais focadas no processo de imitação, em crianças com idades compreendidas entre os 3 aos 6 anos. Assim, um grupo de crianças (grupo experimental) via um filme no qual eram expostas cenas em que adultos gritavam e agrediam de várias maneiras um boneco insuflável, enquanto que, por outro lado, outro grupo de crianças (grupo de controlo) não via nenhum filme.
No sentido de verificar estas ideias, Bandura realizou observações experimentais focadas no processo de imitação, em crianças com idades compreendidas entre os 3 aos 6 anos. Assim, um grupo de crianças (grupo experimental) via um filme no qual eram expostas cenas em que adultos gritavam e agrediam de várias maneiras um boneco insuflável, enquanto que, por outro lado, outro grupo de crianças (grupo de controlo) não via nenhum filme.
Os resultados desta experiência permitiram verificar que as crianças que tinham sido submetidas à visualização do filme revelaram o dobro das respostas agressivas em comparação com o grupo de controlo, tendo ainda, criado novos modos de agressão que não se encontravam presentes no filme
Glossário
ANTES DE MIM
Genética
Genética
*Genética – ciência que estuda o processo de transmissão dos caracteres dos progenitores para a sua descendência.
*Cromossomas – estruturas que se encontram no interior das células.
*DNA – substancia química constituída por quatro bases azotadas.
*Genes – segmentos de DNA organizados em nucleótidos com uma determinada sequencia.
*Genoma – conjunto de genes que constituem o ser humano.
*Variabilidade genética – conjunto de variações genéticas que existem entre os membros de uma população.
*Hereditariedade individual – informação genética que é responsável pelas características de um individuo, tornando-o diferente de todos os outros.
*Genótipo – conjunto das determinações genéticas herdadas.
*Fenótipo – conjunto das características observáveis num indivíduo.
*Preformismo – teoria segundo a qual o embrião se dessenvolve segundo as potencialidades preexistentes no ovo. Privilegia os factores genéticos do desenvolvimento.
*Teoria da epigénese – teoria segundo a qual no processo de desenvolvimento ocorrem potencialidades que, não estando presentes no ovo, se desenvolvem por acção do meio ambiente.
*Filogénese – conjunto de processos biológicos de transformação que explicam o aparecimento das espécies e a sua diferenciação.
*Preformismo – teoria segundo a qual o embrião se dessenvolve segundo as potencialidades preexistentes no ovo. Privilegia os factores genéticos do desenvolvimento.
*Teoria da epigénese – teoria segundo a qual no processo de desenvolvimento ocorrem potencialidades que, não estando presentes no ovo, se desenvolvem por acção do meio ambiente.
*Filogénese – conjunto de processos biológicos de transformação que explicam o aparecimento das espécies e a sua diferenciação.
*Ontogénese – designa o desenvolvimento, a modificação do indivíduo.
*Lei da recapitulação - defende que o embrião, ao desenvolver-se, reproduz os estádios da evolução da vida das espécies.
*Lei da recapitulação - defende que o embrião, ao desenvolver-se, reproduz os estádios da evolução da vida das espécies.
*Neotenia – designa o inacabamento biológico do ser humano ao nascer, o que implica que a infância humana seja tão longa.
Cérebro
*Células gliais - fornecem nutrientes aos neurónios e controlam o seu desenvolvimento.
*Neurónios – são constituídos por: axónio, dendrites e corpo celular.
*Neurónios sensoriais – transmitem as mensagens da periferia para os centros nervosos.
*Neurónios motores – transmitem as mensagens dos centros nervosos para a periferia.
*Neurónios de conexão – interpretam as informações e elaboram as respostas.
*Impulso nervoso – informação que circula entre os neurónios.
*Sinapse – zona de interacção entre os neurónios.
*Sistema nervoso – conjunto de estruturas que recebem a informação, comunicam-na, coordenam-na e organizam os comportamentos.
*Sistema nervoso central – constituído pela espinal medula e encéfalo.
*Cérebro – estrutura pertencente ao encéfalo, constituído por dois hemisférios.
*Lobo occipital – local onde são processados os estímulos visuais que previamente passaram pelo tálamo.
*Lobo temporal – local onde são processados os estímulos auditivos.
*Lobo parietal – constituídos por duas zonas, e recebem estímulos sensoriais.
*Lobo frontal – envolvido no planeamento de acções e movimento, assim como no pensamento abstracto.
*Córtex motor – responsável pelos movimentos dos músculos.
*Áreas pré-frontais – responsáveis pelas funções intelectuais superiores, como memória, pensamento reflexivo e imaginação (entre outros).
*Funcionamento sistémico do cérebro – as diferentes estruturas funcionam de modo integrado, implicando-se umas às outras na concretização das diferentes funções.
*Plasticidade cerebral - propriedade do sistema nervoso que permite o desenvolvimento e alterações estruturais em resposta à experiência, e como adaptação a estímulos repetidos.
Cultura
*Cultura – totalidade onde se conjugam, organizados de forma dinâmica, diversos elementos materiais e simbólicos.
*Padrão cultural - conjunto de comportamentos, práticas, crenças e valores comuns aos membros de uma cultura.
*Aculturação – conjunto dos fenómenos resultantes do contacto contínuo entre grupos de indivíduos pertencentes a diferentes culturas.
*Socialização – processo dinâmico de integração de um indivíduo numa dada cultura.
Mente
*Percepção – processo cognitivo através do qual contactamos com o mundo através dos órgãos dos sentidos.
*Percepção social – processo como conhecemos os outros e como interpretamos o seu comportamento.
*Memória – processo cognitivo que consiste na retenção e na evocação das informações, conhecimentos, acontecimentos, experiências.
*(Reconhecem-se na memória três processos: codificação, armazenamento e recuperação da informação).
*Memória a curto prazo – tipo de memória que mantém a informação durante um período limitado de tempo.
*Memória imediata – tem uma capacidade limitada e mantém-se apenas durante alguns segundos.
*Memória de trabalho – é uma memória imediata que permite a manutenção temporária da informação necessária para realizar uma tarefa.
*Memória a longo prazo –tem uma capacidade ilimitada, podendo manter os conteúdos até ao fim da vida.
*Memória procedimental – usada de forma automática, é uma memória de hábitos e de estratégias.
*Aprendizagem – modificação relativamente estável do comportamento ou do conhecimento, que resulta do exercício, experiencia, treino ou estudo.
*Aprendizagem por habituação – é uma aprendizagem não associativa, porque o indivíduo aprende as características de um só tipo de estímulos.
*Aprendizagem associativa – implica a associação de estímulos, ou a associação de estímulos e respostas.
*Condicionamento clássico – dá-se pela associação de estímulos.
*Memória a longo prazo –tem uma capacidade ilimitada, podendo manter os conteúdos até ao fim da vida.
*Memória procedimental – usada de forma automática, é uma memória de hábitos e de estratégias.
*Aprendizagem – modificação relativamente estável do comportamento ou do conhecimento, que resulta do exercício, experiencia, treino ou estudo.
*Aprendizagem por habituação – é uma aprendizagem não associativa, porque o indivíduo aprende as características de um só tipo de estímulos.
*Aprendizagem associativa – implica a associação de estímulos, ou a associação de estímulos e respostas.
*Condicionamento clássico – dá-se pela associação de estímulos.
*Condicionamento operante – aprendizagem que envolve a vontade do sujeito. O comportamento é aprendido através do reforço (positivo ou negativo).
Emoções
*Emoção – experiencia subjectivas desencadeadas por um acontecimento, pessoa, situação, podendo ser acompanhadas por reacções orgânicas e expressões vocais.
*Afectos – exprimem-se através das emoções, sendo organizados pelas experiencias emocionais, que se repetem.
*Sentimentos – reportam-se ao nosso interior, são privados e prolongam-se no tempo, não estando relacionados, como as emoções.
*Perspectiva evolutiva – desenvolvida por Darwin, que identificou seis tipos de emoções primarias ou universais: tristeza, alegria, surpresa, cólera, desgosto e medo.
*Perspectiva fisiológica – desenvolvida por William James, que considera que as emoções resultam da consciência das mudanças orgânicas provocadas por determinados estímulos.
*Perspectiva cognitivista – defende que os processos cognitivistas são fundamentais para se perceberem as emoções.
*Perspectiva culturalista – defende que as emoções se aprendem no contexto do processo de socialização.
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