Ao estudar o comportamento e o processo de aprendizagem, Skinner (1938) propôs o Condicionamento Operante, que se refere basicamente a um tipo de resposta voluntária, escolhida conforme os resultados constatados e verificados, ou seja, envolve a aprendizagem entre uma resposta e as suas consequências.
Em 1940 criou uma caixa (conhecida por caixa de Skinner) equipada com uma alavanca que, se for pressionada, liberta alimento. Esta experiência retrata o reforço positivo, que corresponde à obtenção de alimento pelo animal a título de recompensa. Além disso, o comportamento pode ser gradualmente modificado ou modelado até aparecerem novas repostas que usualmente não faziam parte do repertório comportamental do rato. Êxito nesses esforços levou Skinner a acreditar que as leis de aprendizagem se aplicam a todos os organismos. Deste modo, concluiu que os condicionamentos operantes não são oriundos de estímulos específicos mas sim de diversos comportamentos como o reforço positivo (em que o estimulo atractivo serviria para manter ou fortalecer a resposta) e o reforço negativo (quando um estímulo desagradável segue ao comportamento, o qual o ser tenta evitar). Assim, para Skinner, um comportamento manifestado por um organismo pode ser caracterizado à luz de efeitos observáveis no meio ambiente.
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